“Cultivemos o riso contra as armas que destroem a vida. O Riso que resiste ao ódio, à fome e as injustiças do mundo. Cultivemos o riso. Mas não o riso que discrimine o outro pela sua cor, religião, etnia, gostos e costumes. CULTIVEMOS O RISO PARA CELEBRAR AS NOSSAS DIFERENÇAS.” Luiz Carlos Vasconcellos Às vezes há um amigo, ou não, fazendo momices, nem sabe ele que está sendo palhaço. Em certos momentos pessoas atribuem à careta que fazemos a atos de palhaço. Muitos, até, com certa reserva ou criticando lá consigo, pensando que ele mesmo já não foi palhaço um dia, nem que fosse por alguns minutos. Qual o demérito em ser palhaço? Nenhum. Acho até que somente os iluminados, igualmente aos pensadores mais proeminentes, têm o dom, o biótipo, as características para empreender o magnânimo ofício de palhaço. Este não é um vadio. Ser palhaço é ter grandeza de alma, é ser bizarro, liberal, nobre e generoso. Em certas ocasiões, por trás daquela pintura extravagante, com um nariz sobreposto ...
Quem me conhece sabe que sou uma pessoa insensível para animais domésticos. Não suporto gatos e cachorros, para ser mais exato, ainda mais agora, que esses bichos são tratados como gente. Às vezes até melhor. Mas, como diz a doutora Wirgínia Hoffmann Teixeira, em seu livro Os hiatos do silêncio, toda reação tem uma explicação científica. Neste caso, tudo tem a ver com os traumas psicológicos do desenvolvimento da personalidade. Lendo o capítulo: “Neurose Infantil” me dei conta de que esse ódio ressentido não passa de frustração, recalque. Realmente eu nunca gostei de gatos, nem mesmo na infância, mas eles foram bloqueados de minhas preferências quando o primeiro comeu o meu papagaio. Foram semanas chorando, sem comer e sem ir para a escola. Nunca fiz nada contra o gato de minha avó para ele cometer tamanha barbaridade contra uma ave tão cálida e brilhante, mas ele o fez. Tentaram me consolar com outros mimos e, como naquela época a Polícia Ambiental não andava pelo sítio de ...
Mini-saia cor de rosa. Espelho quebrado numa sexta-feira treze. Joanete no pé esquerdo. Choro de criança às 2 da manhã. Celular Nokia modelo 5310. Buzina de ônibus às 18hs. Gato que quer ser gente. Morte de um não sei quem. Trecho de uma canção. Pato presenteável. Os olhos azuis do cara da esquina. Aperto num vagão de trem. Visita à casa de uma amiga. Ver-se como frango de padaria. E por aí vai... O fato, é que Machado de Assim em O nascimento da crônica me tranqüiliza muito no que diz respeito ao objeto da crônica. Trivialidades. Ponto. É certo que, no século XIX, ela surge na imprensa periódica para falar dos acontecimentos do dia a dia. E não é mesmo? Na verdade, acredito que ela nasça da necessidade de desenhar e contornar qualquer elemento que mereça relevância. Aos olhos de quem o vê, evidentemente. Um pontinho verde numa folha em branco pode ser muito mais que uma ervilha... Como na crônica tudo pode, revelo que hoje me sinto um ácido acetilsalicílico: a f...
Comentários
Postar um comentário