“Cultivemos o riso contra as armas que destroem a vida. O Riso que resiste ao ódio, à fome e as injustiças do mundo. Cultivemos o riso. Mas não o riso que discrimine o outro pela sua cor, religião, etnia, gostos e costumes. CULTIVEMOS O RISO PARA CELEBRAR AS NOSSAS DIFERENÇAS.” Luiz Carlos Vasconcellos Às vezes há um amigo, ou não, fazendo momices, nem sabe ele que está sendo palhaço. Em certos momentos pessoas atribuem à careta que fazemos a atos de palhaço. Muitos, até, com certa reserva ou criticando lá consigo, pensando que ele mesmo já não foi palhaço um dia, nem que fosse por alguns minutos. Qual o demérito em ser palhaço? Nenhum. Acho até que somente os iluminados, igualmente aos pensadores mais proeminentes, têm o dom, o biótipo, as características para empreender o magnânimo ofício de palhaço. Este não é um vadio. Ser palhaço é ter grandeza de alma, é ser bizarro, liberal, nobre e generoso. Em certas ocasiões, por trás daquela pintura extravagante, com um nariz sobreposto
Théodore Géricault
Eliana Klas Secretária Os cronistas desta semana, aqui no A&U, cutucaram minha velha veia politizada, mas eu, mais uma vez, a ignorei. Não por desmerecê-la. Exatamente por reconhecer-lhe a força, mas principalmente, por ter consciência de que palavras sem ação são palavras mortas. Para não ceder à tentação e falar de política, revi o caminho de meus amigos cronistas e percebi que já era hora de contar sobre a figura medonha de minha rua, em minha infância. As minhas amigas aspirinas, contaram aqui, histórias de seus loucos e de seus medos de infância. Eu também preciso contar a minha. É difícil eu conseguir, ordenar os fatos, os medos e os cheiros, trago poucas lembranças dela. Ou, talvez, o velho medo disfarçado, me impeça de contar os detalhes. De tanto que o medo dela me consumiu, decidi afogá-la, e torço até hoje para que ninguém encontre seu corpo. Vou tentar ordenar os pensamentos com as lembranças que trago dela. Lembro dela brava gritando, mui
Romero Britto Regiane Santos C. de Paiva Professora Depois de ouvir a lamentação de uma amiga, fiquei pensando se os anos de convívio levam os homens a se esquecerem de certas delicadezas. Ao que parece, todos, na fase da conquista, se preocupam em cuidar dos detalhes e agradar a sua futura ‘presa’. Até os mais toscos conseguem dar um trato na sensibilidade. Flores, ligações constantes, presentinhos. Mas parece que o longo tempo dividindo o mesmo teto, esmaga qualquer possibilidade de gentileza. Melhor, anula qualquer indício de demonstração de afeto. Calma! Não generalizo para não ser injusta com os eternos apaixonados... Bom, o fato é que essa minha amiga já tem quase 10 anos de casada e espera, ardentemente, que o toque romântico não se perca. (Acho que ela e toda a torcida feminina!). Evidentemente não se espera que o camarada se declare em cem sonetos de amor feito Neruda a sua Matilde. Mas se o cara não sabe lidar com as palavras, pois que seja construtor de ações poéticas
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